Linfadenopatias Mediastinais

Linfadenopatia é uma condição em que os nódulos linfáticos ficam com tamanho, consistência ou número anormais, geralmente inchaço. As adenopatias são diagnosticadas através do emprego de biópsia e de técnicas radiológicas especiais, como a linfografia. Os gânglios superficiais, normalmente são perceptíveis por meio de palpação, tornam-se mais evidentes quando aumentam de volume. A etiologia das adenopatias é múltipla; seu diagnóstico é orientado de acordo com a topografia, a extensão e os caracteres clínicos. As adenopatias podem ser de origem infecciosa, especialmente tuberculosa e micótica, podendo também indicar a existência de hemopatia, aguda ou crônica, benigna ou maligna. Dentre estas últimas são importantes as leucemias e linfomas.

Linfonodos são formados basicamente por macrófagos, por células dendríticas, linfócitos B e T, e são responsáveis pela apresentação do antígeno para se dar a resposta imunológica, que proporciona aumento dos linfonodos. Em crianças que são continuamente exposta a antígenos o aumento de linfonodos pode ser considerado normal. Geralmente a característica dos linfonodos aumentados são, firmes, não aderidos a planos profundos, restritos a cadeia única, até 0,3 cm x 1,6 cm e situados na cervical, axilar e inguinal. A posição dos linfonodos aumentados reflete a posição da cadeia ganglionar drenada por ele.

A principal causa de aumento de linfonodos é a infecciosa, peculiarmente na infeção pelo VIH observa-se grande incidência de linfadenopatias, tanto na infeção aguda inicial como já em estágios mais avançados da doença.

Podem ser causados por:
• Infecção, principalmente bacteriana;
• Idiopática (sem causa definida);
• infecção na área de drenagem;
• Virose disseminada (mononucleose, HIV, rubéola,Epstein-Barr, etc);
• Desordens imunológicas, tais como artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico;
• Leucemias e linfomas;
• Metástase;
• Uso de drogas, tal como fenitoína;
• Doença de Kawasaki;
• Doença da arranhadura do gato e lebre.

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